Idealismos II

Demonstrarei, agora, que a possibilidade do horizonte idealista ser alcançado, além de existente, tem suas probabilidades de concretização altíssimas.
É certo que em nossa insignificância em âmbito universal, temos conhecimento de um número extremamente limitado de elementos e, portanto, podemos fazer abstrações e idealizações com um número extremamente limitado. O universo abstraiu matéria e energia de tal forma que gerou cérebros capazes de autoconsciência. Coloquemos o cérebro com capacidade de autoconsciência como um desejo puramente idealista do universo nascente: Após bilhões de anos de fragmentação arbitrária de força e energia ele, finalmente, atinge tal desejo. Agora, comparemos tal exemplo com os anseios idealistas do cérebro autoconsciente do animal humano: Por sermos autoconscientes, podemos manipular matéria e energia não de forma arbitrária, mas de forma a traçar uma rota direta em direção à concretização dos objetivos. Aí, já estamos em vantagem em relação ao universo nascente. Não esqueçamos o fato de que o anseio do universo por um cérebro autoconsciente nunca existiu, portanto, a probabilidade dele um dia ter vindo a existir é ainda menor. O cérebro autoconsciente veio a existir, portanto, as probabilidades do horizonte idealista do cérebro autoconsciente ser alcançado, são certas. A espécie dos elementos ideais do cérebro autoconsciente pouco importa: Todos são possíveis de serem alcançados, pois, o cérebro autoconsciente pode somente fazer um processo de abstração com elementos já existentes. Qualquer processo de idealização pode ser feito somente com base nos elementos já existentes, isto é claro e, portanto, é possível abstrair energia e matéria de tal forma que se torne o horizonte ideal. A única forma possível dos idealismos não serem possíveis de ser alcançados, é com eles tendo base em abstrações constituídas de elementos não existentes no universo. A margem das abstrações é limitada ao âmbito do universo.

Agora, publique um livro.

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