Top 5 contos eróticos bíblicos




Para não quebrar a rotina, visitei hoje a comunidade da UNA (União Nacional dos Ateus) e vasculhando alguns tópicos antigos encontrei um que me chamou atenção: Top 5 contos eróticos bíblicos
"I. Após a destruição de Sodoma, os únicos sobreviventes eram Ló e suas duas filhas. As filhas de Ló embebedaram o pai e tiveram com ele a noite mais incestuosa da Bíblia. (Gêneses 19:31) II. O cântico dos cânticos, atribuído ao rei Salomão, é altamente erótico. Um dos trechos: "Teu corpo é como a palmeira, e teus seios (...), como cachos de uvas" (Cânticos 7:7) III. Os anjos do Senhor tiveram chamegos ilícitos com mulheres mortais: "Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram-nas como mulheres, tantas quanto desejaram (...) (Gêneses 6:2) IV. A Bíblia diz que os antigos egípcios eram muito bem-dotados. Após a fuga para canaã a judia Ooliba tem saudades dos tempos em que se prostituía no Egito. Tudo porque "Seus amantes (...) ejaculavam como cavalos" (Ezequiel 23:20) V. O hebreu Onã casou com a viúva de seu irmão, mas não conseguia fazer sexo - preferia o prazer solitário. Do nome dele vem o termo "onanismo", que significa masturbação (Gêneses 38:9)"

Todos sabemos que a bíblia é repleta de trechos que vão de cômicos a ridículos e absurdos. O engraçado é que na maioria dos debates que tenho com cristãos, quando cito tais trechos eles alegam que os mesmos não existem. Isso só mostra o desconhecimento deles a cerca do livro em que baseiam a sua tão deplorável fé.

Que é a alegria sem a dor?


Atribuímos valor imenso a momentos de bem estar por estarmos cientes de que poderiam ser piores, e não são. Na inexistência de situações ruins, de dor e sofrimento, alegria seria um estado padrão deplorável de monotonia. O valor atribuído à felicidade seria nulo. Felicidade existe apenas como objeto de desejo e, obrigatoriamente, é necessária sua ausência para que a mesma seja desejada. Eu não iria querer um par de olhos quando já possuo um.
Situações ruins geram estímulo, vontade de mudança, visando no horizonte a melhoria. Se no horizonte já estivéssemos não haveria para onde irmos. A plena felicidade é a plena mentira, sempre haverá um horizonte. Estaremos sempre nas margens do oceano alimentando-nos de sonhos. E aqui, aqui na margem com o inimigo à espreita, os fantasmas da dor que daqui parecem mais quererem expulsar-nos, nos fazem sonhar, nos fazem caminhar e darmos voltas. É depois de muito tentar que percebemos que o horizonte sempre será lá, onde quer que estejamos sempre será lá. Alguns gostam de fechar os olhos e fingir estarem lá. Alguns passam a vida toda enganando a si mesmos.
É nisso que se resume a vida: Uma busca infatigável pelo horizonte inalcançável. O que seria de nós, sem os fantasmas para nos fazer movimentar?

Religião é desnecessária


Partindo do pressuposto que deuses surgiram como uma forma de responder questões aparentemente inexplicáveis, desde que surgira a filosofia e posteriormente a ciência a religião se faz totalmente descartável e ineficaz. A religião vem de forma descarada impôr hipóteses como verdades absolutas, a religião é um “chute”, um salto no escuro. Se hoje temos a ciência que, diferente da religião, tem como base a própria realidade para dar explicações às questões do universo, não há motivos para que a religião seja mantida. Sendo a religião uma resposta simples para questões complicadas, ela tende a inibir a curiosidade, a vontade de busca por respostas nas pessoas. Nas palavras de Richard Dawkins em sua ilustre obra “Deus, um delírio”: "Eu sou contra a religião porque ela nos ensina a nos satisfazermos ao não entender o mundo."

O abismo é onde cessa a estrada


Entendendo a vida como um fator temporário e delimitado universalmente pela mesma coisa, que é a morte, há uma separação do ser para com o sentido de viver. A ausência de sentido provém da ciência de que passado e futuro inexistem. É inútil desfrutar o agora já que ele só será por um instante e logo, não mais importará. Lembranças são os fragmentos, as sombras do que fora. Coisa que o próprio tempo se encarrega de extinguir.
Minha noção a cerca do que possa ser o tempo é limitada, mas partindo desse mínimo conhecimento que possuo pude concluir sua inexistência, contudo, não aderi tal conclusão como parte de minhas “crenças” definitivas.
Desconsiderando totalmente a hipótese da existência de almas, reencarnação ou besteiras afins, passamos a entender a morte como um fim, e a partir daqui lhe restam dois caminhos: O da supervalorização da vida e o da completa desvalorização da mesma... Venho pensando muito nessa questão ultimamente e ainda há muitas lacunas que preciso preencher, porém, deixarei aqui minhas ideias já moldadas a cerca do assunto.
Algumas pessoas, após compreenderem a finitude do seu tempo em vida passam a enxergá-la como uma oportunidade única de presenciar as coisas e, consequentemente, aproveitar cada momento ao máximo. Mas há um porém: Isso terá valor nulo quando o seu tempo em vida esgotar. Sendo você, a seu ver, a pessoa mais feliz e bem sucedida que existe, não interessa! Terá o mesmo fim que um morador de rua, um gari ou uma prostituta. Boa posição social e um carro de alto custo não lhe impedirão de cessar a tua existência, faça o que fizer, seja o que for. Estando ciente disto, creio que a única maneira de viver e poder dizer a si mesmo que possui uma vida próspera e de felicidade, é fechar os olhos e seguir a estrada ignorando o que está no fim.

Vídeo: Capitalismo & Outras Coisas de Crianças

"Capitalismo & outras coisas de crianças criado pelo Partido Socialista da Grã-Bretanha, apresenta em linguagem clara e sem jargões econômicos ou políticos as bases sobre as quais se assentam o Capitalismo. Demonstra que, ao contrário do que quer nos fazer pensar a ideologia imperialista neo-liberal estadunidense, um outro mundo é possível."



Ovelhas


Em minha leiguice e escassez de conhecimento aprofundado, explanarei a questão da estética em tempos contemporâneos.
O conceito de beleza jamais fora tão estuprado e distorcido como vem sendo após o uso da mídia para fins de controle, alienação e indução da população. Sendo o conceito humano e proveniente da evolução biológica, há um padrão de beleza que todos compartilhamos. Você sabe o que te é naturalmente belo? Nem eu. Há pessoas que preferem cabelos pretos e pele branca, há pessoas que preferem pele negra e cabelos claros, há pessoas que apreciam verem numa relação homossexual duas mulheres defecando em um copo e há pessoas que gostam de pagode.
Penso em que o “belo” possa ter sido útil no processo evolutivo do ser humano. Talvez em decorrência a ausência de contato com certos predadores, pela estética que lhe abalava.
Retomando o foco na questão da mídia, é importante ressaltar que a mesma não induz apenas em nossos conceitos do que é belo. Uma das maiores façanhas da mídia é o poder de criar necessidades totalmente superficiais e ilusórias nas pessoas, de forma a cumprir com perfeição o principal propósito com que a mesma fora criada: Induzir ao consumo.
É comum me julgarem inferior por não ter um aparelho celular do último modelo ou um tênis de moda. E em resposta a essa pressão, imposta pela própria sociedade alienada, muitos se encontram ainda mais eufóricos e desesperados para terem o quão antes determinado produto, por status. Devo confessar que eu me veria na mesma situação, se não compreendesse estes valores ridículos com os quais nossa sociedade trabalha. Enquanto julgam-me pelo velho par de sapatos, lamento o fato de estarem sendo feitos de trouxas, escravos do consumo, e pior de tudo: Escravos que pensam serem livres!

"A mídia não é apenas a mensagem. A mídia é uma massagem. Estamos constantemente sendo acariciados, manipulados, ajustados, realinhados, e manobrados." Joey Skaggs

Por quê?


Desvirginando o blog, deixá-lo-ei nítido o motivo o qual levou-me a criá-lo.
É fútil, desastrosa e inútil, a meu ver, a necessidade de expressar emoções e ideias a terceiros quando isso te acrescentará tão somente em uma emoção temporária de alívio. Posteriormente, quando os problemas que decidiu relatar a curiosos de plantão interessados na vida alheia, te abalarem tanto quanto o grito de um mudo entenderá o que quero eu dizer com fútil, desastroso e inútil.
Pois bem, aqui me vou envolto neste ciclo vicioso. Sou o tolo que perfura o pé no mesmo prego várias vezes, o cego que constantemente num tombo vai ao chão, por ignorar o degrau que há na própria casa. Contudo, sou a ave que mesmo em presença ao predador, aventura-se nos mais desfavoráveis terrenos, em busca de alimento.
Nada traz-me aprovação alheia além de recompensa emocional e mesmo entendendo isso como algo desnecessário, senti-me persuadido a expor ideias que há muito permaneceram guardadas em meu ser, ideias responsáveis por longos períodos de reflexão, indagação, revolta e tristeza.
Nada aqui descrito deve ser tido como verdade absoluta. O conteúdo que aqui explanarei terá como base minhas observações e conhecimento que, previamente avisando, não é lá grande coisa.

"Só sei que nada sei." Sócrates