Cansado de esperar
O dia que não cessa;
A noite, ao chegar,
Que corre tão depressa.
Ao raiar do amanhecer
A neblina se esvaiu;
Hora de me entorpecer
E chorar à noite que partiu.
Estou nu, careca, descalçado!
Público, exposto, manifesto.
Todos riem o jovem malogrado
Que jaz passivo, sem protesto.
A bebida há de libertar
Deste meu tormento rotineiro
E apresentar-me um lugar
Longe do funesto carcereiro.
John Henrique - 25/09/2011 19:24
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